Alexandre Matos
No último fim de semana fui assistir à peça A Temporada de Gripe, do americano Will Eno, com direção de Felipe Hirsch. Era estréia e tudo parecia perfeito. O teatro está situado num lugar fascinante, o Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O jovem diretor Hirsch gosta de coisas sérias e que nos remetem a uma reflexão mais profunda. Além disso, a estréia reuniu uma constelação. Fernanda Montenegro e a filha Fernanda Torres, Louise Cardoso, Débora Bloch e seu namorado Sérgio Marone foram alguns dos que prestigiaram o diretor.
No último fim de semana fui assistir à peça A Temporada de Gripe, do americano Will Eno, com direção de Felipe Hirsch. Era estréia e tudo parecia perfeito. O teatro está situado num lugar fascinante, o Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O jovem diretor Hirsch gosta de coisas sérias e que nos remetem a uma reflexão mais profunda. Além disso, a estréia reuniu uma constelação. Fernanda Montenegro e a filha Fernanda Torres, Louise Cardoso, Débora Bloch e seu namorado Sérgio Marone foram alguns dos que prestigiaram o diretor.
Mas o espetáculo ficou aquém do prometido. Começou muito bem. Sério e denso. Mas em seguida caiu no clichê de sempre. Longos e cansativos, os diálogos se repetiam. A peça se arrastou. O pior é que o público, que já está imbecilizado, não parava de dar gargalhadas de diálogos fortes.
A idéia foi boa, mas o resultado final um desastre. O que salvou foi a atuação de Leonardo Medeiros, que consegue emocionar mesmo se ler receita médica. Portanto, não perca seu tempo. Não vá ao Tom Jobim assistir à Temporada de Gripe.
A idéia foi boa, mas o resultado final um desastre. O que salvou foi a atuação de Leonardo Medeiros, que consegue emocionar mesmo se ler receita médica. Portanto, não perca seu tempo. Não vá ao Tom Jobim assistir à Temporada de Gripe.
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